sábado, 7 de janeiro de 2012

O lago dos cisnes.

Quando a dança se fazia intensa
pelo melódico e amoroso som
Orquestrado por coração e asas...
o branco cisne, aturdido vê por momentos,
refletido no espelho d’agua
Sua outra face, sua alma: negra!


Num enleio entre a dança e a constatação
Da outrora alvura em negregosas penas...apenas!
E de volitar dançante se põe em estertor.
Oh! ninfas florais que compartilham o lago
Donde o cisne tão alvo, magistral?
E louco, arredio, anímico,
Forças e esperanças perdidas...


Se entrega, ao turbilhão negro que o destrói.
Haverá uma sinfonia,
No céu dos cisnes
Onde a alvura permanece

Pois é na noite da alma
Que o amor impossivel
Devolve a dança aos cisnes( brancos e negros).
E o humano renasce,
para dançar nas alvas dimensões.
Cira Won Munhoz- direitos reservados

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